quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cientistas comprovam eficiência do alho para controlar hipertensão:

Estudo foi conduzido por equipe da Universidade de Adelaide, na Austrália.
Pressão arterial de pacientes caiu após consumo do alimento.

 
Alho 1
Estudo analisa impacto do alho no combate à hipertensão.
Cientistas australianos têm uma nova solução para controlar a hipertensão. A arma secreta é o alho, segundo um estudo publicado na revista científica Maturitas.
Durante teste de 12 semanas envolvendo 50 pacientes, Karen Reid e colegas da Universidade de Adelaide descobriram que o consumo de quatro cápsulas diárias de extrato de alho envelhecido reduz a pressão arterial em cerca de 10 milímetros de mercúrio, em comparação a um grupo que usava um placebo. Reid disse que o alho consumido de outra forma não tem o mesmo efeito.
"Quando você cozinha o alho fresco, o ingrediente que é responsável por reduzir a pressão sanguínea desaparece", disse a cientista. "Acho que o ponto realmente importante é que o extrato de alho envelhecido como suplemento é a arma secreta para a pressão sanguínea."
Há muito tempo se sabe que o alho é bom para o coração e a medicina tradicional indiana (aiurvédica) há séculos usa o produto na prevenção da hipertensão. Este, no entanto, é o primeiro estudo a avaliar cientificamente o impacto do extrato de alho .
FONTE :http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/11/arma-secreta-contra-hipertensao-da-mau-halito.html

Doença faz mulher de 61 anos ter pele de 40 :

Susan Johnson, cujo corpo produz colágeno em excesso, exibe pele lisa e sem rugas aos 61 anos de idade.


 
Por causa da doença, Johson tem fortes dores e inchaço nas juntas.
Por causa da doença, Susan Johnson tem fortes
dores e inchaço nas juntas. (Foto: BBC)
Um distúrbio responsável pela produção de colágeno em excesso fez com que uma britânica de 61 anos tenha a pele de uma mulher de 40 anos.
Moradora de Colchester (leste da Inglaterra), Susan Johnson - cujo caso foi revelado pelo jornal "Daily Gazette" - sofre de uma rara doença chamada esclerodermia.
O distúrbio, que provoca um endurecimento anormal da pele, com perda de flexibilidade e mobilidade, ocorre quando o corpo produz colágeno (a proteína que nos faz parecer jovens) além da conta.
Muitas mulheres gastam milhares de reais em injeções de colágeno para melhorar o aspecto de sua pele e de seus lábios. A proteína também está presente em boa parte dos cremes antienvelhecimento.
Mas, embora o distúrbio deixe Johnson com pele firme no rosto, mãos, pescoço e pés, ele também causa fortes dores e o inchaço de suas articulações.
"Não tenho nenhuma pele solta nos meus braços, então carregar sacolas ou fazer compras é muito doloroso, e não tenho forças neles para me levantar da banheira", disse ela ao "Daily Gazette".
"Mesmo descascar uma batata pode ser difícil, já que os meus dedos são dobrados."
Clima úmido ou frio:Segundo Johnson, suas dores se intensificam ainda mais quando o clima está úmido ou frio. Ela conta que descobriu a doença no último inverno, quando a temperatura caiu e seus dedos começaram a formigar, além de ficarem azulados e avermelhados.
Inicialmente, os médicos acharam que Johnson sofria do fenômeno de Raynaud, distúrbio que impede que o sangue alcance os dedos das mãos e dos pés com a mudança de temperatura.
Mas, após passar por exames num hospital em Londres, ela foi diagnosticada com esclerodermia.
Os sintomas do distúrbio que acomete Johnson são semelhantes ao do reumatismo, mas a esclerodermia pode também afetar órgãos internos.
No caso da britânica, porém, só a pele foi afetada.
"Tenho 61 e digo ao meu marido, Keith, que parece que ele está casado com uma mulher de 30 anos", diz ela.
Tratamento:Para tratar a doença, que afeta três vezes mais mulheres do que homens, Johnson recorre diariamente a esteroides, remédios para circulação sanguínea e imunossupressores.
Não há causas conhecidas para a esclerodermia, mas sabe-se que ela não é contagiosa nem hereditária e que costuma se manifestar entre os 25 e os 55 anos.
Por enquanto, ela não tem cura, apenas um tratamento que alivia os seus sintomas.
FONTE : http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/doenca-faz-mulher-de-60-anos-ter-pele-de-40.html

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Médicos britânicos tratam vítima de derrame com células-tronco :

Tratamento experimental com doze pacientes em Glasgow, na Escócia, é primeiro do mundo a injetar células-tronco no cérebro.
 
Médicos britânicos injetaram células-tronco no cérebro de um paciente vítima de derrame, como parte de um estudo para descobrir um novo tratamento para a doença.
O homem idoso, que não apresentava melhora em seu estado de saúde havia muitos anos, é a primeira pessoa no mundo a receber o tratamento experimental, que envolve 12 pacientes do Southern General Hospital, em Glasgow, na Escócia.
Ele recebeu uma injeção com uma pequena dose de células-tronco no último fim de semana, já recebeu alta e, segundo os médicos, passa bem.
O objetivo do teste inicial é garantir que o procedimento seja seguro para os pacientes.
Durante o próximo ano, outras vítimas de derrame cerebral receberão doses progressivamente maiores, ainda para descobrir se o tratamento não apresenta altos riscos.
Mas os médicos também examinarão os pacientes para verificar se as células-tronco conseguiram restaurar as células do cérebro e se seu estado de saúde melhorou.
O tratamento experimental recebeu críticas porque usou células cerebrais de fetos para gerar as células-tronco, mas os criadores do projeto alegam ter recebido aprovação ética do órgão regulador da medicina na Grã-Bretanha e dizem que apenas um pequeno número de fetos foi usado nos primeiros estágios da pesquisa e agora eles não seriam mais necessários.
Primeiros passos :O neurocientista Keith Muir, professor da Universidade de Glasgow e médico do Southern General Hospital, diz que se os testes forem bem sucedidos eles podem levar a pesquisas mais detalhadas.
"Esperamos que no futuro isso leve a estudos mais amplos para determinar a eficácia das células-tronco no tratamento das deficiências causadas pelos derrames", disse ele.
O primeiro grupo de pacientes a receber o tratamento experimental é formado por homens acima de 60 anos que não apresentaram melhora de seus sintomas ao longo de vários anos.
Ter um grupo de pacientes com critérios tão limitados permite que médicos e cientistas comparem melhor qualquer avanço em seu estado de saúde, mesmo nos estágios iniciais da pesquisa.
Se os testes obtiverem bons resultados, os cientistas pretendem levar adiante estudos envolvendo grupos maiores de pacientes, daqui a dois anos.
fonte : http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/medicos-britanicos-tratam-vitima-de-derrame-com-celulas-tronco.html